É um atentado à natureza o que se passa na Serra da Lousã. Rasgada por estradões direccionados a grandes torres eólicas que vão surgindo por todo o lado, desrespeitando todos os princípios e destuindo irremediavelmente os ecossistemas. Como se de uma urbe se tratasse, o movimento de carros e camions, a velocidades mais próprias de auto estradas, complementam negativamente os madeireiros que com o seu equipamento pesado e barulhento, não cessam de desventrar e ferir o que levou séculos a criar. Num desrespeito completo vai-se destruindo e encurralando a fauna em zonas menos próprias e de difícil ou impossível adaptação.
É lamentável que os" maus sinais" tenham cobertura "superior" e sejam encarados como um mal necessário (mais um), uma espécie de fatalidade a que infelizmente estamos habituados. Onde andam as organizações de defesa da natureza ?
Se já somos os últimos em tanta coisa, porque temos que ir à frente na destruição ? !
A história dirá a quem o "negócio" interessa... !
Nikon; Nikkor 105 mm.
Local: Serra da Lousã.
5 comentários:
É de facto de uma grande pobreza este nosso (deles) Portugal......
Grande abraço
F. Calado
Falta de respeito é comun aqui no Brasil também.Nossas florestas sendo destruidas e ninguem faz nada, so blá blá blá.Lamentável.
E a natureza respondendo com esse lindo por do sol. Até quando?
Tem toda a razão, são tantos os atropelos à natureza, que quem se interessa acaba por ficar impotente perante semelhante!...
Armindo, todos sabemos a quem os "negócios " interessam, e o pior, é q não vai sobrar "nada" para a "história".:((
O pior que eles sabem que estão fazendo errado. Só lucram enquanto a humanidade perde. Aqui no nosso país isso virou rotina. Não consigo deixar de contemplar o esplendor da sua fotografia! Abraço
Vocês "ambientalistas" são engraçados. Andam sempre falando de energia limpa, como a eólica, e quando a coisa sai do papel reclamam. Com certeza, não dispensam o banhinho quente à noite nem deixam de ver a novelazinha brasileira. Isto para não falar de outros consumos de energia maiores ainda.
João gabriel
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